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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

GUERRA CAMBIAL

Este principio de escrita (que está incompleto) pretende trazer um pouco de luz ao debate que está sendo realizado na mídia em geral.
Minha intensão é que surja uma discussão sadia sobre o assunto entre amigos e se possivel, que este artigo seja terminado com a cooperação de mais pessoas visto que eu não terei tempo para continuar de uma vez a escreve-lo.

GUERRA CÂMBIAL – PAINEL 23 DE OUTUBRO DE 2010 (GLOBO NEWS)
RICARDO MARTINS – DIRETOR DE COMERCIO EXTERIOR DA FIESP.
MAILSON DA NOBREGA – ECONOMISTA E EX MINISTRO DA FAZENDA.
LUIZ FERNANDO FIGUEIRADO – ECONOMISTA E EX MINISTRO DO BC.

Após a crise de 2008/2009, o dólar vem se desvalorizando constantemente e com isso trazendo inúmeros reflexos nas economias que tem ligação com o mercado dos EUA. No mundo todo, países vêem suas moedas se valorizando frente ao dólar e no Brasil não somos diferente, nós somos um dos países que sentem os sintomas no câmbio por conta da ligação de mercado que temos com os americanos.
No Brasil o dólar vem desvalorizando frente ao real numa velocidade grande e nos chama a atenção para alguns problemas internos. O que deveria ser motivo de alegria e euforia por conta da equipe economia do governo e da população em geral vem se tornando motivo de preocupação e inúmeros estudos a fim de frear a valorização do real.
A dúvida gerada no pensamento de muitos gira em torno do motivo pelo qual as autoridades monetárias do Brasil correm para frear a valorização do real frente ao dólar já que uma valorização significa que nossa economia está firme e nosso país mais confiável para investir? Esses motivos é que desejo deixar claro neste pequeno artigo que espero ser útil para tirar essas dúvidas.
Veremos alguns fatores que influenciam nas taxas de câmbio entre o Brasil e Estados Unidos, bem como algumas alterações fiscais e monetárias que podem interferir nos fluxos cambiais entre países.
Para começar definiremos taxa de câmbio como o preço da moeda (divisa) estrangeira, em termos da moeda nacional. (Vasconcellos). Segundo Vasconcellos em seu livro “Economia micro e macro” terceira edição, a taxa de cambio é determinada pela oferta e pela demanda, no caso, de divisas.
A oferta de divisas no caso do Brasil refere-se à moeda estrangeira que entra no país por vias de transações comerciais (neste caso exportações), turismo ou investimentos externos.
A demanda de divisas se da pelos agentes que querem trocar moeda nacional por moeda estrangeira. Esse movimento se da por conta das importações (no caso de transações comerciais), saída de turistas do Brasil ou brasileiros investindo no mercado externo.


Em debate realizado no canal globo news no programa Painel, foi levantado à questão de que ainda não há uma guerra cambial como está sendo dito por todos. O que de fato está acontecendo segundo os participantes é uma disputa entre os países para ter, cada um, sua moeda estabilizada frente ao dólar. No caso específico do Brasil, o que se precisa é que a valorização seja contida pela casa dos R$1,70/US$.
A valorização do dólar frente ao real deve-se a vários fatores que ultrapassam a referência puramente de crise que se costuma falar. Os debatedores deram a entender que o problema de desvalorização da moeda americana é muito mais em relação aos problemas que ajudaram para a formação da crise de 2008/2009.

• Alteração cambial real X artificial.
• 20% do consumo interno do Brasil é importado.
• Alta rentabilidade na renda fixa p/ dinheiro estrangeiro por conta da taxa de juros elevada no Brasil que gera alta taxa de retorno neste tipo de investimento.
• Porque os juros no Brasil são elevados? Governo não fez o dever de casa de investir para solucionar as causas da elevação.
• Outro problema é que o consumo domestico está maior que deveria logo, tem-se inflação ou deflação(verificar) que meche com a taxa de juros. Para resolver deve-se fazer ajustes fiscais para frear o consumo interno (ajuste fiscal X monetário).
• Soluções + ou – governo investir em infra-estrutura; empresas podem produzir competitivamente para ganhar mercado externo; industrias competitivas no comercio externo.
• Pesquisar crescimento real de 2002 até 2010.

Site advfn no dia 26/10 publicou:
O que vem por aí: Inflação pode sair do controle antecipam economistas
O banco central norte-americano terá uma decisão difícil a fazer na semana que vem. Com a pressão do mercado financeiro e estagnação nos indicadores econômicos como crescimento e desemprego, o FED provavelmente irá acionar mais uma vez a máquina de impressão e injetará, segundo estimativas iniciais dos analistas, em torno de US$ 500 bilhões na economia dos EUA a partir das próximas semanas. A intenção do governo norte-americano é aumentar a taxa de inflação e reduzir o custo real dos empréstimos, tentando dessa forma empurrar o consumidor de volta às compras. Outra conseqüência seria a desvalorização do dólar em relação às moedas mundiais, barateando os produtos norte-americanos e alavancando as exportações. Entretanto os economistas começam a se voltar contra esse tipo de estímulo temendo uma volta da espiral inflacionária que acometeu o país no final da década de 70. Na época o problema do país foi chamado de estagflação, situação econômica em que imperavam altas taxas de desemprego e inflação.

ALTERAÇÃO CAMBIAL REAL X ARTIFICIAL
Segundo os debatedores, existem dois modos de fazer ajustes cambiais. Ajuste cambial real e ajuste artificial.
Ajuste cambial artificial: é o tipo de ajuste feito com intervenção do governo nas taxas que influenciam o câmbio. Essas taxas, em geral, são taxas que desrespeito a investimentos que são feitos no país por estrangeiros tais como o IOF, SELIC entre outras taxas que influenciam no preço de investimentos estrangeiros.
O que pode ocorrer como conseqüência dessa manipulação artificial na taxa de câmbio é que seu resultado é pontual e momentâneo podendo vir a surtir um efeito que pode ser visto em determinado tempo, mas, que pode ser superado pelo mercado rapidamente visto que não ataca as causas do problema de entrada de dinheiro estrangeiro mas visa conter momentaneamente.
Ajuste cambial real: esse é sem duvida o maior desafio que a economia tem no campo do câmbio. Nessa modalidade a taxa de juros é modificada não por conta de uma manipulação momentânea, mas é proporcionada uma mudança nos fatores que influenciam diretamente as relações de oferta e demanda que são instrumentos principais para as modificações no câmbio.
1 Devo mostrar como a oferta e demanda modificam o câmbio.
1.1 Oferta x Demanda no comercio internacional.

(CONTINUA...)

RICARDO CAVALCANTE.

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