Páginas

Pesquisar este blog

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Ajudinha nas contas de matemática

Fala povo !
Segue o link de um site que vai ajudar (cuidado para não viciar) vocês a resolverem problemas de matemática ( ou qualquer outra matéria)

http://www.wolframalpha.com

Digitem qualquer fórmula e aguardem o resultado.
exemplo:
x², derivative of x^4 sin x, a +b², a +b*2, sen2x, cos2x*cos2x...
Se divirtam....
obs: quando entrarem com a formula cliquem no link Show steps.

Qualquer dúvida vocês tem o link exemples and FAQS.
O site e as funções estão em inglês.

Daniel~

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O POSSÍVEL SURGIMENTO DE UMA NOVA ECONOMIA

A economia ensinada nas universidades explica que o PIB é usado, entre outras coisas, para medir o índice progresso de um determinado país. Sabemos, entretanto que o que um importante fator que explicita o progresso de um determinado país é o nível de satisfação que o povo obtém a partir da produção de bens e serviços. Em outras palavras é o quanto a população que produziu os bens e serviços que são para seu próprio bem-estar, estão realmente servindo para o fim ao qual foram criados – o de proporcionar satisfação (lucro) a todos.

Vários teóricos defendem a substituição do uso PIB para expor esses níveis de desenvolvimento apresentados. Os mesmos defendem que um índice geral de satisfação seja criado com base no real desenvolvimento da população, o qual levaria em conta não só a renda ou os fatores de geração de lucros monetários, mas também os índices de desenvolvimento social tais como a taxa de educação, taxas de serviços de saneamento básico, índices de vida (natalidade e mortalidade) e por fim, foi propôs to em um artigo de um economista americano que fosse levado em consideração também os índices naturais.

O professor Robert Costanza, o pai da economia ecológica foi o primeiro a por correspondência entre a natureza e valores monetários, em 1997 publicou na revista Nature um estudo que estimava o preço dos bens ecológicos: em torno de US$ 33 trilhões (cerca de US$ 45 trilhões nos dias atuais).

Nessa mudança de contabilização das riquezas dos países, o professor Costanza propõe que seja descontado dos resultados do PIB os gastos com a poluição do ar, os resíduos, a destruição da floresta. Quando o professor é questionado sobre o atual modelo econômico, ele responde: O atual modelo econômico não pode sobreviver. Um modelo baseado em um desenvolvimento sustentável é o que precisamos agora.

É muito impressionante quando Costanza fala sobre o modo de consumo praticado hoje, a seguir é transcrito um trecho de sua entrevista pela revista época:

O entrevistador perguntou a Costanza, “todos nós queremos ser cada vez mais felizes. Por que consumimos se isso não nos dá felicidade?”

A resposta de costanza foi: Eu acho que isso é encorajado pelo sistema. As corporações precisam aumentar seus lucros produzindo cada vez mais. Seria difícil uma pessoa superar esse vício. É como qualquer outra dependência. Enquanto você puder consumir aquela droga ou continuar comprando produtos que não precisa, tudo parece bem.

O entrevistador questiona se “essa proposta tem algo de socialista?” e a resposta é interessante: Não necessariamente. Depende do jeito que você interpreta. O socialismo, o consumismo ou o capitalismo, todos focam em extração excessiva dos recursos naturais e medem o bem estar a partir da renda ou bens, e não da felicidade. O que nós estamos falando diz respeito mais à base do ser humano. As pessoas não estão congeladas dentro desses modelos econômicos convencionais. A Margaret Thatcher (ex-primeira-ministra britânica) disse uma vez que “não existe essa coisa de sociedade”. Ela estava errada. A vida comunitária é a principal fonte de bem estar humano. Precisamos resgatar algo do comportamento de nossos antepassados, que valorizavam mais a convicencia com a família e os vizinhos que a aquisição de bens.

Minha opinião é que possivelmente estamos vivenciando o surgimento de uma nova economia, e melhor, tendo a oportunidade de fazer parte do processo de sua criação.


Por: Ricardo Cavalcante (@ricardocavalc on twitter).

TÓPICO SOBRE ÉTICA NA ECONOMIA.

Pessimismo capitalista e Darwinismo social

Que fazer quando uma crise como a nossa se transforma em sistêmica, atingindo todas as áreas e mostra mais traços destrutivos que construtivos? É notório que o modelo social montado já nos primórdios da modernidade, assentado na magnificação do eu e em sua conquista do mundo em vista da acumulação privada de riqueza não pode mais ser levado avante. Apenas os deslumbrados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo Lula, acreditam ainda neste projeto que é a racionalização do irracional. Hoje percebemos claramente que não podemos crescer indefinidamente porque a Terra não suporta mais nem há demanda suficiente. Este modelo não deu certo, pelas perversidades sociais e ambientais que produziu. Por isso, é intolerável que nos seja imposto como a única forma de produzir como ainda querem os membros do G-20 e do PAC.

A situação emerge mais grave ainda quando este sistema vem  apontado como o principal causador da crise ambiental generalizada, culminando com o   aquecimento global. A perpetuação deste paradigma de produção e de consumo pode, no limite, comprometer o futuro da biosfera e a existência da espécie humana sobre o planeta.
Como mudar de rumo? É tarefa complexíssima. Mas devemos começar. Antes de tudo, com a mudança de nosso olhar sobre a realidade, olhar este subjacente à atual sociedade de mercado: o pessimismo capitalista e o darwinismo social.

O pessimismo capitalista foi bem expresso pelo pai fundador da economia moderna Adam Smith (1723-1790), professor de ética em Glasgow. Observando a sociedade, dizia que ela é um conjunto de indivíduos egoístas, cada qual procurando para si o melhor. Pessimista, acreditava que esse dado é tão arraigado que não pode ser mudado. Só nos resta moderá-lo. A forma é criar o mercado no qual, todos competem com seus produtos, equilibrando assim os impulsos egoístas.

O outro dado é o darwinismo social raso. Assume-se a tese de Darwin, hoje vastamente questionada, de que no processo da evolução das espécies sobrevive apenas o mais forte e o mais apto a adaptar-se. Por exemplo, no mercado, se diz, os fracos serão sempre engolidos pelos mais fortes. É bom que assim seja, dizem, senão a fluidez das trocas fica prejudicada.

Há que se entender corretamente a teoria de Smith. Ele não a tirou das nuvens. Viu-a na prática selvagem do capitalismo inglês nascente. O que ele fez, foi traduzi-la teoricamente no seu famoso livro: "Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações"(1776) e assim justificá-la. Havia, na época, um processo perverso de acumulação individual e de exploração desumana da mão de obra.

Hoje não é diferente. Repito os dados já conhecidos: as três pessoas mais ricas do mundo possuem ativos superiores à toda riqueza de 48 países mais pobres onde vivem 600 milhões de pessoas; 257 pessoas sozinhas acumulam mais riqueza que 2,8 bilhões de pessoas o que equivale a 45% da humanidade; o resultado é que mais de um bilhão passa fome e 2,5 bilhões vivem abaixo da linha da pobreza; no Brasil 5 mil famílias possuem 46% da riqueza nacional. Que dizem esses dados se não expressar um aterrador egoísmo? Smith, preocupado com esta barbárie e como professor de ética, acreditava que o mercado, qual mão invisível, poderia controlar os egoísmos e garantir o bem estar de todos. Pura ilusão, sempre desmentida pelos fatos.

Smith falhou porque foi reducionista: ficou só no egoísmo. Este existe, mas pode ser limitado, por aquilo que ele omitiu: a cooperação, essencial ao ser humano. Este é fruto da cooperação de seus pais e comparece como um nó-de-relações sociais. Somente sobrevive dentro de relações de reciprocidade que limitam o egoísmo. É verdade que egoísmo e altruísmo convivem. Mas se o altruísmo não prevalecer, surgem perversões como se nota nas sociedades modernas assentadas na inflação do "eu" e no enfraquecimento da cooperação. Esse egoísmo coletivo faz todos serem inimigos uns dos outros.

Mudar de rumo? Sim, na direção do "nós", da cooperação de todos com todos e na solidariedade universal e não do "eu" que exclui. Se tivermos altruísmo e compaixão não deixaremos que os fracos sejam vítimas da seleção natural. Interferiremos cuidando-os, criando-lhes condições para que vivam e continuem entre nós. Pois cada um é mais que um produtor e um consumidor. É único no universo, portador de uma mensagem a ser ouvida e é membro da grande família humana.

Isso não é uma questão apenas de política, mas de ética humanitária, feita de solidariedade e de compaixão.
Retirado de: http://www.leonardoboff.com/site/lboff.htm
Leonardo Boff é autor de Princípio compaixão e cuidado, Ed. Vozes (2007).

Aumento do salário mínimo por Serra

No debate  entre os vice presidente que foi realizado ontem(19/09) na Band o vice de José Serra, Indio da Costa, voltou a afirmar a intenção no aumento do salário mínimo em aproximadamente 17%, passando dos atuais 510 reais para 600 reais. E ainda afirmou em fazer um reajuste de 10% nos salários dos aposentados.
Segundo Serra estes aumentos serão em 2011 e foram feitos estudos de viabilidade.

As perguntas que ficam no ar.

Isto de fato é viável no curto prazo (um ano) ?
Qual será o impacto na economia ?
Como será equacionado o problema da inflação ?
As empresas estão preparadas para atender a possível alta de demanda ?
Será tudo conversa política para conseguir votos ?

Daniel Santos - Economia Mackenzie